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Literatura piauiense perde Maria das Graças Vilhena, voz marcante da 'Geração 70'

Professora natural de Teresina, a profissional deixa um legado na poesia do estado
Redação

A cultura piauiense amanheceu de luto nesta terça-feira (05/08) com a notícia da morte da poetisa e professora Maria das Graças Vilhena, aos 76 anos, uma figura importante da literatura do estado. Ela faleceu deixando um legado marcante tanto na poesia quanto na educação.

Foto: ReproduçãoProfessora Maria das Graças Vilhena
Professora Maria das Graças Vilhena

Natural de Teresina, onde nasceu em 10 de fevereiro de 1949, Graça Vilhena foi uma das vozes mais expressivas da chamada “Geração Mimeógrafo” ou “Geração 70”, movimento cultural e literário que rompeu padrões nas décadas de 1970 e 1980. Desde então, sua trajetória esteve entrelaçada com os movimentos culturais e a formação de novos leitores e escritores.

Entre suas principais obras estão os títulos “O Jornaleiro de Gesso”, “Pedra de Cantaria” e “Em Todo Canto”, que revelam uma escrita sensível, social e profundamente humana. Em entrevista, chegou a afirmar: “Hoje entendo a poesia como algo social”, pensamento que guiou grande parte de sua produção.

Professora dedicada, Maria das Graças era reconhecida por seu envolvimento com os alunos, incentivando o gosto pela literatura e o despertar de novas vozes poéticas. Sua atuação como educadora foi tão relevante quanto sua contribuição à literatura, influenciando gerações dentro e fora das salas de aula.

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