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Golpe do 'falso parente no WhatsApp' lidera fraudes digitais no Piauí, diz Procon

Esse tipo de fraude representou 158 dos 613 registros de crimes digitais em território piauiense

O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), acendeu o alerta para um golpe que continua fazendo vítimas em todo o estado: o do “falso parente no WhatsApp”. Segundo dados levantados pelo projeto Alerta Digital, só no mês de maio de 2025, esse tipo de fraude representou 158 dos 613 registros de crimes digitais em território piauiense, o que equivale a cerca de 1 em cada 4 ocorrências.

Foto: ReproduçãoMPPI
MPPI

Nessa prática criminosa, os golpistas se passam por familiares ou amigos das vítimas, utilizando números desconhecidos em aplicativos de mensagens para pedir transferências via Pix ou pagamento de boletos. Em muitos casos, o suposto parente alega urgência, o que pressiona a vítima a agir sem verificar a veracidade da situação.

A análise do MPPI revela que 58,28% das tentativas de golpe vieram de números que não estavam salvos nos contatos das vítimas, o que sugere o uso de chips novos, e não a clonagem de linhas reais. O prejuízo médio por vítima chegou a R$ 2.200, com um caso isolado registrando uma perda de R$ 11.700.

As fraudes foram identificadas em 34 municípios do Piauí, com destaque para Teresina, que concentrou a maioria das ocorrências.

Para o coordenador-geral do Procon/MPPI, Nivaldo Ribeiro, a divulgação desses dados tem como objetivo orientar a população de maneira prática. “O projeto Alerta Digital busca trazer à tona os dados que realmente ajudam o consumidor a se proteger. Em vez de apenas aumentar o volume de informações, queremos destacar os riscos mais recorrentes e mostrar como agir diante de cada situação”, afirmou.

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