Campanha nacional coleta DNA para localizar desaparecidos; confira pontos no Piauí
Edição 2025 mobiliza instituições em todo o país, de 5 a 15 de agostoO Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou na terça-feira (05/08), em Brasília (DF), a edição 2025 da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. No Piauí, a campanha é uma realização da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI), por meio do Departamento de Polícia Científica, Polícia Civil do Piauí (PC/PI), e coordenado pelo Instituto de DNA Forense
A ação ocorre de 5 a 15 de agosto com o objetivo de incentivar familiares de pessoas desaparecidas a doarem material genético, que será comparado com perfis armazenados nos bancos estaduais e no Banco Nacional de Perfis Genéticos. O cruzamento de informações com pessoas falecidas ou com pessoas vivas com identidade desconhecida poderá permitir a identificação de desaparecidos.

Além da coleta de novas amostras, a campanha articula uma força-tarefa nacional para acelerar a análise de perfis genéticos que ainda aguardam processamento. A coordenação é da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com instituições estaduais: laboratórios de genética forense, delegacias especializadas e autoridades centrais estaduais.
Os locais de coleta estarão disponíveis no site oficial da campanha. Para participar, é necessário que o familiar tenha um boletim de ocorrência de desaparecimento, registrado em qualquer unidade federativa, e apresente seus próprios documentos pessoais.
Em Teresina, os pontos de coleta são o Instituto de DNA Forense, no bairro Marquês de Paranaguá, e o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro SACI. No interior do Estado, os núcleos de perícia podem ser procurados como ponto de coleta. O departamento de Polícia Científica ainda informou que no dia 13 de agosto será promovido o dia D da campanha, com uma mobilização especial na capital, no Espaço da Cidadania Digital, localizada na rua Clodoaldo Freitas, região Centro-Norte.
O objetivo é garantir que cada família tenha a chance de encontrar respostas, por meio da ciência e da cooperação entre os estados. Essa iniciativa é fundamental para dar visibilidade ao tema das pessoas desaparecidas e, principalmente, para viabilizar identificações por meio da coleta de material genético dos familiares.
Esta será a terceira edição da campanha. Em 2024, foram coletadas 1.645 amostras e identificadas 35 pessoas.