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Presidente da Piauí Fomento avalia investimento para empreendedores do estado

Feliphe Araújo concedeu entrevista ao Conecta Piauí e relatou as ações da agência de investimento
Redação

O diretor-presidente da Piauí Fomento, Feliphe Araújo avaliou a importância da agência de investimento para o estado em entrevista ao Conecta Piauí nesta segunda-feira (27/11). O gestor destacou as ações para com os empreendedores, MEIS e profissionais liberais do Piauí. 

Foto: Stefanny Sales/Conecta PiauíPresidente da Piauí Fomento Feliphe Araújo
Presidente da Piauí Fomento Feliphe Araújo

De acordo com Feliphe a política pública de liberação de crédito para pequenos empreendedores é um ponto forte da agência, gerando emprego e impulsionando a economia no estado.  “A gente tem ampliado a linha de crédito, diminuindo a taxa de juros para poder atender os empreendedores. A gente sabe que muitas pessoas querem empreender, mas falta esse recurso, falta esse ponta pé inicial. Seja para quem está iniciando ou para quem quer ampliar”, explica. 

Quando questionado sobre o investimento da Piauí Fomento na zona Rural, o presidente diz que, muitos empreendedores não querem sair do interior, mas as oportunidades na capital são tentadoras e com a linha de crédito fornecida pelo programa do Governo a situação muda um pouco. “Temos alguns casos de sucesso de produtores que se uniram em forma de cooperativa e hoje faturam por ano mais de R$ 8 milhões com essa cooperativa de 200 a 300 pessoas e isso acaba aumentando a renda. Elas têm uma melhor qualidade de vida e preferem ficar lá na sua localidade”, disse. 

Feliphe reforça que, apesar da linha de crédito fornecer muitas oportunidades, a Piauí Fomento não se baseia apenas nessa iniciativa. O também professor de contabilidade explica que a capacitação e a assistência técnica impulsionam as ações da agência. 

Investimento 

O ex-auditor fiscal também relatou ao Conecta Piauí que alguns empreendedores buscam investir em um negócio que, muitas vezes, não possui um público e nem condições adequadas. Feliphe explica que é necessário uma capacitação e, em alguns casos, o crédito fornecido é pouco para que assim o microempreendedor possa ser avaliado. 

Foto: Stefanny Sales/Conecta PiauíThiago Monteiro e Feliphe Araújo
Thiago Monteiro e Feliphe Araújo

“Então acho que o passo inicial é o estudo de mercado e fazer ali o seu plano de negócio para saber quanto ele precisa investir e quanto ele precisa vender para poder custear por exemplo a parcela do empréstimo em cada um ter um lucro pra ele poder viver”, disse. 

O crédito liberado, de acordo com o presidente da Piauí Fomento, pode variar de R$1.000 a R$500.000. Na linha rural os valores podem chegar até R$ 100 mil, com um ticket médio de R$ 15 a R$ 20 mil. Os valores, inicialmente, tinham um teto de apenas R$ 85.000 e, com o sucesso do programa, o crédito para empreendedores aumentou gradativamente. 

“A gente tem também a linha de microempresas e empresas de pequeno porte, inclusive médias, que vai até R$ 250 mil. A gente tem a linha do turismo que vai até R$ 300 mil e a gente tem a linha de inovação e tecnologia que vai até R$ 500 mil”, detalhou. 

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