Justiça determina apuração sobre funcionários fantasmas na Câmara de Pedro II
A medida visa esclarecer se os investigados realmente exerciam funções na Câmara MunicipalA 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II determinou, no último dia 2 de abril, a apuração de possíveis casos de funcionários fantasmas na Câmara Municipal. A decisão judicial solicita o levantamento de informações sobre os pagamentos feitos a Ravena Braga Galvão, Claudeci dos Santos Oliveira e Edinardo Pinto do Nascimento, que teriam recebido salários sem comprovação de atividades prestadas ao legislativo.
A medida visa esclarecer se os nomes mencionados realmente desempenharam funções na Câmara ou se estão envolvidos em um esquema de contratação fictícia, o que configura uma grave irregularidade no uso de recursos públicos.
Segundo o despacho, a assessoria responsável deve baixar os dados referentes aos pagamentos realizados. Após isso, os autos deverão seguir para as providências cabíveis.
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A prefeita Elisabete Rodrigues de Oliveira, conhecida como Betinha, enfrenta uma situação delicada em sua administração. Uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B/PV) pode cassar seu mandato. A ação, registrada sob o número 0600376-51.2024.6.18.0012, tramita na 012ª Zona Eleitoral de Pedro II, Piauí.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral é um instrumento jurídico utilizado para apurar denúncias de abuso de poder econômico ou político que possam ter desequilibrado a disputa eleitoral. No caso de Betinha, a federação alega que houve abuso de poder econômico e político durante a campanha, o que, se comprovado, pode levar à cassação do mandato e à inelegibilidade da prefeita.
O que diz a defesa?
Até o momento, a defesa da prefeita não se manifestou sobre as dificuldades de notificação e as acusações de abuso de poder. A reportagem tentou contato com os advogados de Elisabete Rodrigues de Oliveira, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição