Lourdes Melo aconselha Lula a romper relações com Israel e defende a Palestina
Conhecida na internet, ela se manifestou sobre o conflito entre Israel e PalestinaA professora e militante política Lourdes Melo, do Partido da Causa Operária (PCO), que já disputou diversas eleições para o Governo do Estado e a Prefeitura de Teresina, se manifestou sobre o conflito entre Israel e Palestina. Em entrevista ao Conecta Piauí, ela criticou duramente o governo israelense, especialmente o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e fez um apelo ao presidente Lula para que rompa relações diplomáticas e comerciais com o Estado de Israel.

“É que nós do PCO chamamos a população a compreender que é uma questão internacional, mas o mundo todo está lutando contra o Estado de Israel, no caso principalmente o Netanyahu. O Lula há muito tempo deveria ter rompido com esse país que está matando as pessoas, mas muito pelo contrário. A Petrobras fornece o próprio combustível. A gasolina, o diesel, para manter esse estado que usa do próprio combustível para atacar através dos seus mísseis, através das suas bombas, matar a população da Palestina. Acho que o Brasil deveria romper com Israel e entrar na luta, na defesa também do povo palestino. Isso já é uma luta, se romper, se o Lula declarar que não defende mais a unidade com Israel, isso aí é um grande feito para defender a Palestina”, declarou.
Além de comentar o conflito internacional, Lourdes Melo também respondeu sobre a possibilidade de disputar novamente cargos eletivos no Piauí. Ela critica o sistema político e o financiamento das campanhas no país, mas afirma que continuará participando dos processos eleitorais como forma de estimular o debate político.
“Olha, quem é que ganha eleição? Quem ganha eleição são os oligarcas. São 224 municípios. Quem é o fundo partidário? Quem é que recebe o dinheiro para fazer sua campanha? É que tem deputados parlamentares, que existe uma lei chamada Cláusula de Barreira, onde os pequenos partidos não recebem recursos. Mas mesmo assim, nós vamos fazer a campanha. Fazemos a campanha na internet, no boca a boca, participando das reuniões com a população, com os homens, com as mulheres e os trabalhadores de um modo geral. Nós sempre estamos participando da eleição. Sabe por quê? É porque na eleição é um movimento propício que flui à discussão política. Todo mundo vai estar discutindo política e nós não podemos ficar fora das eleições”, afirmou.