A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) foi alvo de ameaças graves após a publicação de um vídeo em suas redes sociais em que comentava sobre as notícias falsas envolvendo o sistema de pagamentos Pix. O material, que se tornou viral rapidamente, atingiu mais de 80 milhões de visualizações em cerca de 12 horas.

As ameaças começaram a surgir pouco tempo depois da veiculação do vídeo e incluem afirmações de que a deputada deveria ser "fuzilada" ou que "pistoleiros" seriam contratados para persegui-la. Em um dos casos, uma ameaça faz referência ao "Projeto Ronnie Lessa 2.0", em alusão ao assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em 2018, onde Ronnie Lessa foi apontado como um dos responsáveis.

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Diante da gravidade das ameaças, a Polícia Federal (PF) informou que abrirá um inquérito para investigar a origem das intimidações e identificar os responsáveis. A deputada, que também é ativista pelos direitos das mulheres e da população LGBTQIA+, expressou sua indignação nas redes sociais, destacando o risco que a violência política representa para as instituições democráticas e para a segurança dos parlamentares.

Foto: Reprodução

PF investiga ameaças à Deputada Erika Hilton após vídeo sobre fake news

A publicação de Erika Hilton abordava as informações falsas circulando sobre o sistema Pix, mecanismo de pagamentos digitais popular no Brasil, que têm sido alvo de manipulações para prejudicar a confiança dos cidadãos. Ao se posicionar sobre o tema, a parlamentar se viu vítima de um ataque cruel, que ultrapassa os limites da liberdade de expressão e entra no campo da violência política.

A Polícia Federal continuará a investigação, com o apoio da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), para garantir a responsabilização dos agressores e proteger a segurança da deputada. Além disso, a segurança pública no Brasil tem se tornado uma preocupação crescente diante da crescente onda de violência contra figuras políticas e ativistas, especialmente aqueles que atuam em defesa de direitos humanos.

Até o momento, Erika Hilton não se manifestou sobre as atualizações do inquérito, mas continua sendo uma voz ativa contra a disseminação de fake news e a violência política.