Julgamento iniciado! Daniel Alves tem pedido acatado após depoimento de vítima
A jovem que acusa o brasileiro prestou depoimento mas não teve contato visual com o ex-jogadorO ex-jogador Daniel Alves, acusado de estupro contra uma mulher dentro de boate em Barcelona, teve julgamento iniciado na manhã desta segunda-feira (05/02). A audiência, considerada a instância mais alta da Justiça de Barcelona, deve durar três dias e vai receber o depoimento de 28 testemunhas, além da jovem que acusa o brasileiro. As informações são do g1.

Daniel Alves segue preso há 381 dias em prisão preventiva. A Promotoria solicita a pena de 12 anos de prisão, porém, ainda não há previsão para estabelecimento de sentença direcionada ao caso.
Na sessão desta segunda-feira, a jovem que acusou Alves prestou depoimento. Até o início da sessão, não havia confirmação de sua participação no julgamento. Acompanhada por psicólogos, ela dirigiu-se aos juízes na sala onde o brasileiro estava presente, entretanto, não houve contato visual entre os dois.
Para preservar sua identidade, a voz da jovem foi distorcida, e a imprensa recebeu a proibição de acompanhar o depoimento. Desde o início do caso, a juíza encarregada do julgamento proibiu a divulgação da identidade e de imagens da jovem. Até a última atualização desta reportagem, o Tribunal não havia divulgado detalhes sobre o conteúdo do depoimento.
Contrariando o cronograma inicial do julgamento, Alves, que estava programado para depor nesta segunda-feira, solicitou o adiamento de seu testemunho para quarta-feira, após a conclusão dos depoimentos de todas as testemunhas. O pedido foi aceito.
Na abertura da sessão, Inés Guardiola, advogada de Daniel Alves, declarou que o jogador se considera vítima de um "tribunal paralelo" formado pela opinião pública. A defesa também solicitou a anulação do julgamento, alegando que a juíza encarregada do caso recusou a possibilidade de um segundo perito examinar a vítima.
Além disso, Guardiola solicitou a realização de novos testes antes de retomar o julgamento. Até a última atualização daa reportagem, a juíza não havia se manifestado sobre o pedido, mas a Promotoria contestou durante a sessão, argumentando que todos os direitos do acusado foram preservados.