Suspeito de matar delegado no Maranhão diz ter sido agredido após prisão
No exame de corpo de delito, ele negou ter sofrido agressões e relatou apenas escoriações nos pésSuspeito de assassinar o delegado Márcio Mendes Silveira, Leandro da Silva Sousa, de 32 anos, afirmou durante audiência de custódia realizada no sábado (12/07) que sofreu agressões físicas no momento de sua prisão e no trajeto até a Delegacia de Caxias, no Maranhão. A declaração foi registrada em vídeo durante a audiência. A Polícia Civil do Maranhão nega as acusações.

De acordo com o relato de Leandro, ele teria apanhado continuamente desde o momento da prisão até sua chegada à delegacia. O suspeito, no entanto, afirmou que não soube identificar quem o teria agredido.
Segundo informações da Polícia Civil do Maranhão, no momento do exame de corpo de delito, Leandro negou ter sofrido agressões físicas e relatou apenas escoriações nos pés, alegando que teria se ferido ao correr pela área mata. Ainda conforme as autoridades, o suspeito relatou que estaria carregando um pedaço de madeira que teria causado escoriações.
Prisão
A prisão de Leandro ocorreu na sexta-feira (11/07), na casa de seus pais, após uma força-tarefa com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), policiais civis e militares dos estados do Maranhão e Piauí, além do Comando Tático Aéreo e do Canil.

Ele era alvo de buscas desde a manhã de quinta-feira (10/07), quando o delegado Márcio Mendes foi morto durante o cumprimento de um mandado judicial na zona rural de São João do Sóter, região de Caxias (MA). No mesmo ataque, os policiais civis Valdemar Júnior e Ibiapina também ficaram feridos e foram socorridos para um hospital em Teresina.