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Advogado denuncia que Lokinho não paga pensão há cinco meses a vítimas de acidente

Famílias afirmam que dívida já chega a R$ 12 mil

O acidente que tirou a vida de duas pessoas e deixou outras duas gravemente feridas na BR-316, em Teresina, prestes a completar um ano em outubro, segue trazendo consequências para as famílias das vítimas. O veículo envolvido era uma caminhonete do influenciador digital Pedro Lopes Lima Neto, conhecido como Lokinho, conduzida por seu ex-companheiro, Stanlley Gabryell.

De acordo com o advogado Josélio Oliveira, que representa os familiares, tanto Lokinho quanto Stanlley estariam descumprindo a decisão judicial que determinou o pagamento de pensão aos filhos das vítimas fatais. A medida foi fixada em dois terços do salário mínimo por mês para cada criança, mas segundo o advogado, o valor não é repassado há pelo menos cinco meses.

“O Stanlley alegou que não tem condições financeiras de pagar. Já o Lokinho chegou a fazer um depósito inicial, mas desde então não houve mais pagamento. O débito já soma cerca de R$ 12 mil”, afirmou Josélio.

Foto: ReproduçãoAvô assume netas após morte da filha atropelada por carro de Lokinho
Advogado denuncia que Lokinho não paga pensão há cinco meses a vítimas de acidente

O advogado também criticou o fato de a Justiça não ter bloqueado os bens dos réus na época da decisão, sob a justificativa de que não havia risco de inadimplência. Ele agora pretende solicitar que valores e patrimônios já bloqueados em outros processos como uma BMW e quantias relacionadas ao chamado “Jogo do Tigrinho” sejam utilizados para garantir o ressarcimento às vítimas.

“É revoltante ver que há bens bloqueados em outros processos enquanto as famílias das vítimas não têm sequer condições de pagar o transporte para sessões de reabilitação”, declarou.

Além disso, a defesa das vítimas deve propor um acordo para assegurar pelo menos R$ 200 mil, quantia que ficaria aplicada até que as crianças atingissem a maioridade, garantindo a elas um rendimento mensal equivalente a um salário mínimo.

Os bens de Lokinho foram alvo da Operação Jogo Sujo, que investigou influenciadores piauienses suspeitos de divulgar plataformas ilegais de apostas.

O espaço segue aberto para esclarecimentos.

(Com informações do jornal O Dia)

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